terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Qualidade e segurança do calcanhar ao cotovelo

Qualidade e segurança do calcanhar ao cotovelo

 
AIREP TGQ SBFN 1900 HZ CAVOK 20/12 ETA FMN SBNT 2000 HZ CST 20/12

Esta poderia ser uma mensagem de uma aeronave se aproximando do aeródromo AIRN NAT AS. E quando chegar nas proximidades de Touros/RN, na Ponta do Calcanhar as comunicações serão mais frequentes por estar dentro da área de aproximação e controle do terminal, administrado e controlado por DEPV-ANAC.

Dos acidentes geográficos no perímetro costeiro, da Ponta do Calcanhar em Touros/RN até a Ponta da Canela em Pipa – Tibaú do Sul/RN, passando pela Ponta do Cotovelo em Parnamirim/RN as comunicações, entre os pilotos das aeronaves e o solo, via torre de controle, são as principais ferramentas, com a participação direta de recursos humanos especializados na qualidade e segurança do pouso e decolagem.

Toda aeronave horas antes da partida precisa informar o seu plano de voo à autoridade competente no controle do espaço aéreo. — Tal como um plano de negócios: partindo de um lugar para chegar a outro. — O plano de voo constará de destino, altitude de voo, estimativa de tempo do voo, informações sobre da tripulação, escalas previstas e escalas alternativas para casos de emergências. Baseado nestas informações o voo será autorizado com definições e determinações das vias a serem percorridas. Como numa cidade, existem vias expressas no ar, com mão e contra mão. Afastadas por espaços e/ou por altitudes, umas das outras.

Da mesma forma os adeptos de voo livre, parapente e similares, tem regras de voo e procedimentos de segurança a serem respeitados. Bem como um espaço definido, dias e horários de voos. Uma área a ser utilizada, reconhecida e autorizada por autoridade competente, proporcionando segurança no seu próprio voo e nos voos de aeronaves como aviões e helicópteros, que possam transitar pelo mesmo espaço aéreo. Devem possuir um brevê habilitando-os a voar e permanente contato com órgãos de controle e proteção ao voo. Conhecer um pouco da física atmosférica com suas intempéries, e noções de primeiros socorros.

Os adeptos de parapente além da segurança e da qualidade da pipa, contam com um equipamento de individual de segurança - EPI, como capacete para proteção da caixa craniana roupas adequadas e outras proteções proporcionando segurança e qualidade de voo, do cotovelo ao calcanhar. Botas resistentes protegendo os pés, a canela, o calcanhar e o tendão de Aquiles, em um impacto na descida, no pouso. E proteção nos cotovelos, pois é preciso estar preparado aos imprevistos de um pouso forçado no meio de galhos e matas, arames farpados e uma infinidade de imprevisões.

ALFA LIMA FOX autorizado. Prossiga procedimentos.

Aguardando QSL
Roberto Cardoso
Survey
Técnico em Meteorologia
Sócio Efetivo do IHGRN
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Jota’s Club


Jota’s Club
 

Jurista, gênio de uma genealogia tomando jacuba como Judas de jugo em juventude sem janelas entre Jenipapo e Jenipapeiro. Passou por Jirau e Ji-Parana. Estudou Getúlio, Jango e Juscelino.

Com gibão gingando das juremas, jejuando com jabá e jatobá, vestido de janota e não mais de jeca, juntou geografias e justificativas e chegou justo, justamente em Jaboatão, onde fez juramento no juizado com júbilo, juízo, e foi juramentado. Atravessou o Jaguaribe na jusante de junco e chegou junto de João Pessoa. Jogou jongo, jantou jurupoca com januária e jurubeba e cantou Jamelão e dançou Jackson. Entrou em situação jurisdicional julgando ser jurisconsulto.

Fez joint venture, e jingle, jornais e jornadas com jujuba e joystick. Sem juízo justapôs jaleco de jérsei e giz julgando jurisprudência.  Jogando joça não pegará jacaré em Jijoca de Jericoacoara, nem  jangada na Jurema. Jamais jet-ski em Jurere, jogatina no Jorro e no jóquei, em janeiro, junho ou julho, ‘jamé’ de jato para Java, Jacarta e Japão.

Com jeito jônico jacobino foi juntando mais que sua jurisdição e chegou com as juntas de geringonças em terras de jerimum com ginga em Genipabu e jias do Jiqui. Terra de Governadores e Grossos, Galos e Galinhos; Do Jesuíta João M. Junior, filho de Jucurutu que clama Jesus junto com Jacó em Jo 4,10; Jagunços como Jesuíno e Jararaca; gel de Jandaíra e jataí, de jambo e de jamelão; de jegue e de jumento com jaez; de povo jurássico olhando para Júpiter; de jazidas de jade.

Gallia est omnis in partes tres -  Gladius Dei - Genius loci  uma jihad,.igual jiló. Tal como judô, e jiu-jitsu na jugular e sem juiz. Fez junção com Jeans, Joaquins e Julianas. Jornais com jabaculês e jactância. Juntas de Jung, não gritem como jaçanãs e jeitão de jabuti em jambeiro.

Janguies jorraram em jurisdições. Façam jus e justiça sem jubilação, judicioso com os jovens, os Jonas, os Josés e os Geoclaysons; as Josies e as Josuas.  Para não jazz aqui julgue ir genuflexo a Juazeiro, juramentar ser um jequitibá ou um jacarandá ou ainda juntar no jacá seus jargões jurídicos e voltar jururu para Jequié ou Jussiape de jeep com escala em Jeremoabo terra de Joviniano, vendendo jandaias em jaulas, jabuti, jacas e jabuticabas junto de jarros e jutas do Jequitinhonha.

 

30/11/12
 
Artigo publicado em:
O Mossoroense
Mossoró/RN em 04/12/12

Roberto Cardoso
IHGRN

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

MAPAS, Mapas e mapas.


MAPAS, Mapas e mapas.

 O melhor local para se comprar um jornal é inegavelmente nas bancas. Assinaturas e gazeteiros promovem comodidade, mas inibem a curiosidade. Em bancas de jornal, revistarias, procuramos uma revista ou um jornal e achamos além do que procuramos. Algo tão importante ou mais do que aquilo que procurávamos, e ainda outras, muito interessantes.

Ao folhear o Jornal de HOJE* (25/11), mas que na verdade chegou ás bancas ontem, me deparei com uma matéria cujo título continha a palavra ‘Mapa’. Jornal interessante que encontra-se em uma banca aqui e outra acolá. Ainda não descobri como é o mapa de distribuição do jornal.

A curiosidade levou-me a ler a matéria, e com o texto entendi tratava-se de uma sigla de Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento — MAPA. Antes de ler a matéria, e ainda lendo, vários mapas me passaram pela mente, até finalmente entender de qual mapa se tratava a referida matéria.

Os mapas de Piri Reis. Nos primórdios da geografia, buscando defini-la como ciência criando sua própria epistemologia. O mapa dos médicos para Monitorar Automaticamente a Pressão Arterial, com um aparelho preso na cintura do paciente verificando a pressão arterial por 24 h. E tantos outros como mapas Google Maps, mostrando o planeta com alta definição. Os mapas de acesso, muito comum nas entradas das cidades turísticas dando a direção aos visitantes. E citando pontos interessantes a serem visitados.

Mapas de localização, muito utilizados em shoppings e grandes lojas de departamentos, grandes supermercados, mostrando as seções e departamentos.

Mapas em bibliotecas facilitando aos usuários encontrar a obra que procuram. Em escolas podem mostrar não só a estrutura administrativa, como as saídas de emergência, extintores, posto médico e etc.

Mapa de riscos. Utilizado por empresas e instituições preocupadas e focadas com a segurança no trabalho, de seus funcionários, colaboradores e usuários, antecipando informações sobre os ricos químicos, por contaminação de produtos; riscos biológicos, também por contaminação de produtos ou presença de insetos e animais peçonhentos; e riscos físicos, podendo ser provocados pela própria arquitetura do local. Riscos ergométricos e posturais.

Mapas de acessibilidade informando antecipadamente aos portadores de deficiências de locomoção, e aos seus acompanhantes, dos portadores de limitações. Pelos mapas de acessibilidade podemos conhecer os tipos de equipamentos que facilitem ou promovam facilidades aos portadores de insuficiências, deficiências, principalmente as motoras. A arquitetura do local também deve ser modificada e sinalizada, facilitando a vida do portador de limitações. Escadas, banheiros, auditórios, bibliotecas, balcões de lanchonetes e outros serviços, tudo deve ser modificado tendo ou não a presença de um portador de limitações. É a política do momento, não fazer alterações identifica as limitações do administrador.

Qualquer empresário ao pensar em criar e montar uma empresa é instruído a construir um plano de negócios que nada mais é que um mapa detalhado com descrição de atos e fatos, itens que procuram identificar os caminhos da empresa a serem seguidos, contornando obstáculos e dificuldades.

Mas voltando a matéria do jornal, havia uma declaração enfatizando a responsabilidade do trabalho do fiscal do Ministério da Agricultura. Funcionário este que necessita de muito preparo para executar as tarefas pertinentes à fiscalização de entrada e saída de produtos de origem animal e vegetal em portos e aeroportos Este funcionário deverá estar apto a identificar o produto, consultar um mapa com a lista de produtos autorizados a entrar ou não, no estado ou no país. Analisar um mapa geográfico identificando a origem da mercadoria, o trajeto entre a origem e a procedência e o trajeto entre a procedência e o destino final. Saber coletar uma amostra, colocar esta amostra em embalagem apropriada, lacrar a embalagem com a amostra e enviar ao laboratório para análises mais detalhadas, não se esquecendo de preencher o mapa que relaciona as amostras enviadas ao laboratório, e seus resultados.

Terminando uma definição de alguns mapas. Envio o artigo ao jornal e coloco em um mapa semanal a tarefa de acompanhar no jornal, quem sabe a publicação de mais um artigo.

 * Jornal de HOJE - Natal/RN (25/11/12)
Roberto Cardoso
Membro do IHGRN
Produtor Cultural
 
Artigo Publicado
Jornal de HOJE
26/11/2012


 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Elephante de Shiva


O Elephante de Shiva

 Não sei onde e quando começou a história sobre o mapa do Estado do Rio Grande do Norte - RN ter semelhança com um elefante.  Como também não sei muito sobre uma história, com certeza indiana, que um elefante carrega o mundo nas costas. Mas é uma verdade que o mapa do RN assemelha-se a um elefante e que podemos encontrar o mundo sobre este elefante.

No RN encontramos uma série de cidades com nomes que poderíamos fazer um tour pelo Brasil e pelo mundo. Caso não acredite, venha ver, começando pelo povo nativo é possível encontrar alguns caiçaras. Podemos ainda encontrar estados brasileiros, algumas capitais estaduais, países e cidades do mundo. Viajar pela história encontrando cidades com nomes de presidentes, governadores e senadores. Escoltados por soldado e tenente, por major e coronel. Arvores de madeiras nobres e comuns. Animais, mamíferos, insetos e aves Jardins e floresta. Rios, riachos e lagoas. Serras, montes e montanhas. Santos e santas. Velhos e novos. Cidades, portos, pedras, lajes, pintadas e caiadas, pretas e grandes. Impossível citar todas, sempre haverá uma pendência é melhor “num jundiá”.

Observando o mapa podemos começar pela cidade de Alexandria que se localiza na tromba do elefante, tal como Venha Ver, indicando algo avistado, mirado.  Alexandria lembra a o farol e antiga biblioteca egípcia de Alexandria destruída por um incêndio. A a tromba investiga o ambiente, busca informação, tal como vamos ver e pesquisar nas bibliotecas. A tromba do elefante é capaz de pegar uma flor, mas também tem força para derrubar uma árvore, na tromba representada no mapa está também localizada a cidade de Paus dos Ferros. Além de investigar o ambiente a tromba serve para captar a água que será levada á boca, e na suposta boca do mapa encontramos o Rio Piranhas que forma a represa de São Rafael com a cidade que um dia foi inundada.

O olho do paquiderme riograndense está Mossoró, a cidade sempre enxergou o mundo com outros olhos, seja na cultura ou da libertação dos escravos, ou mesmo no episódio dos cangaceiros tentando entrar na cidade, mostrando uma flexibilidade e resistência tal como a árvore de nome mororó e que alguns estudiosos entendem como a origem do nome Mossoró. Além das salinas, brancas como uma esclera ocular, tem o petróleo negro e a variedade de frutas proporcionando várias cores e nuances de Iris.

Mossoró que tem como padroeira Santa Luzia a protetora dos olhos. A cidade que um dia foi invadida por um Lampião. Não cabe aqui discutir se Lampião e seu bando invadiram ou não a cidade, mas cabe uma hipótese do que seria Mossoró hoje sem o episódio de Lampião. Jararaca um cangaceiro do Bando de Lampião ficou na cidade e seu túmulo é visitado todos os anos no dia de finados, sendo atribuídos a ele alguns milagres. Do veneno da cobra jararaca é extraída uma substância usada no tratamento da hipertensão, o captopril..

Em Mossoró encontra-se uma universidade federal ligada a assuntos rurais. E diversos nomes de cangaceiros lembram fauna e flora do nordeste, de um jeito ou de outro estas espécies e nomes narrados pelos cangaceiros continuam por lá, quem sabe estudadas na universidade. Pássaros, répteis, árvores, flores e fenômenos meteorológicos.

Sob o ponto de vista das leis todo o homem que pertença a um grupo e pratique roubos com violência é classificado como bandido, desde que se apoderem de dinheiro destinado a terceiros. Seja em uma região urbana de uma cidade ou mesmo rebeldes guerrilheiros, organizados ou não, reconhecidos ou não. Uma definição muito vaga, pensamento de  E. J. Hobsbawn, nobre historiador, fato que o levou a um estudo mais aprofundado e um livro publicado, Bandidos.

Existem algumas espécies de elefante e o do mapa parece ser da China, já que está inscrito Macau em suas costas, uma cidade chinesa. Elefantes já foram usados na guerra, inclusive Maquiavel recomenda em sua bibliografia, que diante de uma manada de elefantes, saia da frente e deixe-os passar, não vale a pena enfrenta-los. Este elefante do mapa como está sozinho e representa o mundo com diversos povos reunidos, ele pacifica.

Os pés do elefante no mapa, não são muito distintos um dos outros, eles parecem estar juntos, em parelhas, ou cruzados formando uma cruzeta. Continuando no mapa e na vida, onde alguma coisa começa, outra termina,  temos Natal dos Reis Magos que anunciaram a chegada do Menino Jesus, e anunciam também a porção final do elefante.

Roberto Cardoso (Maracajá)
Ativista Cultural
Cientista Social
RM & KRM

 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Arengas históricas, Quatro elementos,
Estratégias e Batalha na Roberto Freire

Podemos ficar algumas semanas sem ingerir alimento, alguns dias sem água e alguns minutos sem respirar, o ar que nos rodeia, o ar sufixo da primeira conjugação de verbos, que indica os verbos necessários à sobrevivência da alma. Beber e comer, na sobrevivência do corpo. Fato curioso da fisiologia é que a concentração de CO2 é o start para uma nova inspiração, coisas ambíguas da vida. A vida é feita de extremos e antíteses, de oposições, e de dualidades.

Na Batalha da Avenida Roberto Freire, podemos observar e identificar a presença dos quatro elementos. Na ciência chinesa, encontrados referenciados no I Ching, com tantos pontos enigmáticos que os estudiosos ocidentais tenderam a considerá-lo como um conjunto de fórmulas mágicas (Jung, 1949).

O ar, a incidência de ventos constantes na avenida, que contem o prana, para os indianos, e o ki dos japoneses. O elemento água, fornecida por empresa estatal, sem água pura os exércitos não sobrevivem. Desde a fase embrionária somos envolvidos por este elemento, o líquido amniótico. A água é vista por especialistas como razão das próximas guerras. O elemento terra é representado pelo alimento, oferecido pelas lanchonetes e cantinas, é necessário um bom alimento a ser oferecido. As grandes navegações foram em busca de especiarias para temperar a vida e os alimentos. É na cozinha, na mesa e nos alimentos que encontramos todo o saber e conhecimento obtido pela humanidade. Roteiros turísticos tem a gastronomia local e regional com item obrigatório, é pela comida que se conhece a cultura de um povo. E uma faculdade ou universidade sabendo lidar com os quatro elementos, ar, água, terra e o fogo conjugando-os em um curso de gastronomia se destacará nesta guerra, Refrigerantes e fast food são vistos como símbolo do capitalismo e do imperialismo, mas representam conhecimento e o saber.

A França, que já dominou o mundo com sua culinária e normas de comportamento à mesa, criou o pão baguete para que soldados pudessem levar pães amarrados nas pernas não ocupando espaço nas mochilas. Os EUA sempre foram sucedidos em incursões porque levavam sua cultura e conhecimento aos campos de batalha, seja em enlatados ou liofilizados. E chegou a Lua com alimentos contidos em drágeas e comprimidos. Cada país procura destacar algum item alimentar como símbolo. O Brasil já decretou a cachaça e o acarajé como patrimônio cultural.

Gastronomia é um somatório de conhecimentos e informações, como também uma estratégia em batalhas. O elemento fogo que organiza os elementos e compõe toda esta estratégia já foi razão de guerras, uma delas dramatizada no filme “2001 Uma Odisséia no Espaço”, onde há uma disputa pelo do fogo, por primatas, o fogo que veio do céu, grande artífice da civilização (Goldkorn, 1999). Um filme sem diálogos e sem legendas, sonorizado pela obra clássica de Strauss “Also Sprach Zarathustra", inspirada no filosofo F.Nitchie, e com arranjo musical de Eumir Deodato, músico e instrumentista brasileiro.

Estratégias é um conjunto de ações que possam ser empreendidas para romper fronteiras e limites (Patel, 2005). O estrategista holandês Maurício de Nassau ordenou a abertura de um canal para entrada na Lagoa de Guaraíbas, Arês/RN, para se instalar numa ilha denominada Flamengo (Morais, 2007), curiosamente, um time de futebol carioca, que vez por outra se defronta com o Vasco da Gama, referencia a um navegador português.

Estácio de Sá, estrategista português, expulsou os franceses do Rio de Janeiro com a ajuda de Araribóia, um índio nativo, nascido na Ilha do Governador, homenagem a Mem de Sá, então governador da época, a Ilha também foi chamada pelos nativos inicialmente de Paranapuã ou Maracajá, um felino conhecido como gato do mato ou jaguatirica, dependendo da região.

A Ilha do Governador vista de cima, seus contornos lembram um felino, fato curioso ainda não desvendado a Ilha receber o nome de Maracajá. A homenagem a estes felinos pode ser vista na Pedra da Onça, no bairro da Freguesia. Diz uma das versões da lenda que uma índia, acompanhada de um felino de estimação, todos os dias, subia na referida pedra para avistar a entrada da Baía da Guanabara e ver se chegava alguma caravela. A outra versão diz que a índia mergulhava nas águas para banhar-se todos os dias, até que um dia ela mergulhou e não voltou e o felino ficou aguardando em cima da pedra, a volta de sua dona. Moradores sabendo desta história imortalizaram a “onça”. Há ainda outro local na Ilha conhecido como Cova da Onça. Por cinco anos consecutivos (2005/2009) aconteceram eventos em razão dos aniversários da Ilha do Governador (05/09) incluindo concursos literários com trabalhos concorrentes oriundos do Brasil e do exterior, o evento foi denominado Fórum Maracajá e Concurso Literário Maracajá, teve seu fortalecimento com nomes expressivos da cultura local: Áureo Ramos, Adriano Soares e Gilberto D’Alma. Em 2009 os eventos foram atrelados ao IYA/2009 International Year of Astronomy – Ano Internacional da Astronomia em 2009.

E como o P3-Orionn que tem feito sobrevoos, um enorme anhanguera (do tupi añã'gwea), voando mais alto que uma gaivota, vindo do pantanal matogrosense,  observa de longe e do alto, o sítio de guerra da Roberto Freire.

 

Roberto Cardoso (Maracajá)

Analista de Qualidade

Reiki Master & Karuna Reiki Master | Produtor Cultural e Ativista Cultural
 

 

sexta-feira, 13 de julho de 2012