sexta-feira, 5 de setembro de 2014

BRT – Bicho Rápido que nem Trem

BRT – Bicho Rápido que nem Trem

BRT – Bicho Rápido que nem Trem

O futuro chegou tal como chega sempre pela manhã. O futuro chega diariamente, como chega um dia atrás do outro, E um novo futuro nos transportes chegou ao Rio de Janeiro, o sistema BRT (Bus Rapid Transit ). Um bichinho que anda rapidinho, e que mais parece um trem. Cada lugar e cada pessoa pode ter um vocabulário próprio para definir o que vê. Do vocabulário internacional ao vocabulário regional. Cada qual com seu conhecimento adquirido ao longo de suas viagens e escalas.

O BRT pode ser classificado como um trem por aquelas pessoas que definem tudo o que vê, generalizando pelo substantivo trem.  É um trem pra lá e um trem para cá, que quando ficam emburrados ou insatisfeitos em um local, pegam seus trens, os seus pertences, e vão embora para outro lugar. Por vezes ate arribam de um lugar e pousar em outros.

O BRT não é um trem porque não se desloca sobre trilhos. Como também não é um VLT - Veículo Leve sobre Trilhos. Pode ser considerado um VLP – Veículo Leve sobre Pneus. Mas se desloca por um vão exclusivo tal como o trem. Uma pista exclusiva, com características próprias, destacando-se pela largura; o tipo e a cor do piso. Uma mensagem é gerada por cores e modelos de sua via sem a necessidade de placas de mão ou contra mão. Uma comunicação visual para que outros veículos não invadam a sua pista. Assim como os motoristas e condutores em seus veículos, também os pedestres devem interpretar esta komunikologia, em beneficio da segurança de todos. 

Aos poucos o BRT vai se impondo com sua velocidade e presença na paisagem urbana. Um futuro tecnológico dos transportes de massa urbano, que ainda carece de fortalecer sua presença. Para que outros dispositivos tecnológicos adicionais sejam implantados. Favorecendo a segurança, a velocidade e a confiabilidade.

E este transporte parte e começa sua jornada, tal como começa um dia, a partir de uma alvorada. Parte do terminal Alvorada na Barra da Tijuca e termina na porta de um aeroporto chamado Galeão. O aeroporto internacional do Rio de Janeiro também chamado Antonio Carlos Jobim, que cantou e voou com suas musicas, sobre o Rio de Janeiro para pousar em outros aeroportos do Brasil e do mundo. O BRT chega a um aeroporto, para que seus passageiros possam um dia alçar novos voos.

Um dia em um passado distante o futuro partiu do Galeão. Ali foi construída a maior embarcação da época, o galeão Padre Eterno. Construído na chamada Ponta do Galeão, fato que justifica o nome atual, do bairro e do aeroporto. O Padre Eterno foi recebido em sua primeira viagem, com olhares curiosos e empolgados, nos portos da Europa.

O conhecimento esta nas ruas, nos trilhos e nas vias de circulação do BRT. Para utilizar o sistema de transportes é necessário alguns conhecimentos básicos. Conhecimentos que podem ser aprendidos nas escolas ou com o uso sistemático e diário do sistema interligado de transportes. 

Um conhecimento que requer algumas interpretações para obter informações: interpretação de símbolos, a komunikologia. Um conhecimento com escalas de conhecimento circula no sistema integrado. Interpretação de mapas, com pontos e escalas de distancias. Interpretação de roteiros retificados sem escala de distancias entre as estações. As escalas de paradas do transporte, em cada itinerário.

Dentro de alguns minutos estaremos no Galeão, já dizia Tom em uma canção. Galeão estação terminal, todos os passageiros devem desembarcar. O BRT anuncia sua chegada. Chamada final. Passageiros com destino a Alvorada embarque imediato, pelos portões do BRT. Agradecemos a sua preferência e uma boa viagem.


Rio de Janeiro/RJ ─  05/09/2014







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Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento

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Natal/RN




Roberto Cardoso








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domingo, 30 de março de 2014

A Mesquita Vital

A Mesquita Vital

A casa daqueles personagens que apresentam uma memória escrita, histórica ou geográfica, está aniversariando. O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) completou 112 anos de existência em 29 de maio de 2014. Foi idealizado por Vicente de Lemos nos longínquos 1902, o princípio do século passado. Não resta dúvida que no século XIX já pairavam e suspiravam pelos ares natalenses algumas ideias de como conservar e preservar memórias. Um legado a ser deixado ao futuro.

Legados ao futuro com histórias e memórias, compatíveis com um elefante. História e Estórias de Acari à Vila Flor, percorrendo as letras do alfabeto e as terras potiguares, com jardins, lagoas e serras, santos e santas; da ponta do Cotovelo a ponta do Calcanhar. Passando pelo olhar do elefante e de Santa Luzia em Mossoró; pelo faro paquiderme em Alexandria e suas patas no Seridó.

O Instituto está atualmente sob a presidência de Valério Mesquita. De Olímpio Vital a Mesquita, muitos já assumiram o comando da nau sempre capitaneada por figuras ilustres. E um número maior de personagens e intelectuais, já lustraram as cadeiras da casa. Figuras ilustres de reconhecimento nacional como Câmara Cascudo, e mais tantos outros que cederam seus nomes a logradouros públicos da cidade onde se localiza a sua sede: Natal/RN.

A Meca da cultura norte-rio-grandense, o lugar para onde os registros se encaminham pelo menos uma vez, ano a ano. A história, a geografia, e a cultura se direcionam e se posicionam de frente para uma mesquita, a Meca cultural potiguar. A geografia de hoje é a história amanhã; da sociologia ao espaço público; do comportamento humano à modificação do espaço físico terrestre. E neste espaço arquitetônico e arquivístico sempre esteve presente a geografia que se tornou história.

Uma Mesquita Vital que retrata, relata e documenta a vida, a arte e a cultura norte-rio-grandense: registra-se, arquiva-se e publica-se. Agora o lugar e o momento que todos devem refletir: ano de Copa do Mundo e ano de uma aproximação maior de Saturno com o nosso planeta. Todos devem parar; olhar e meditar sobre seus objetivos preservacionais. O mundo está mudando, Natal e o RN estão mudando. Mudam pela Copa, pelo momento mundial ou universal, e cabe agora decidir: continuar a preservar a memória ou deixar que se dilua no momento líquido que vivemos. Um momento onde tudo se mistura e mescla com facilidade, difunde-se e perde-se no correr das águas.

Fundado em 29/03/1902, o IHGRN tem por definição estatutária algumas atividades. Reunir documentos, catalogar, criar métodos, arquivar são algumas das finalidades do IHGRN. Vivemos hoje uma época de tecnologias computacionais e virtuais. E o IHGRN se encarrega agora de uma nova missão, mais árdua e mais complexa: preservar seu acervo com a tecnologia atual. Com instalações físicas compatíveis e com equipamentos tecnológicos compatíveis e ágeis para serem utilizados.

O IHGRN atravessou décadas, séculos e milênios. Entre multimídias e multiexpertises, entre filmes, fotos, fotografias e microfilmagens. De arquivos manuscritos a arquivos digitalizados. Do olhar da lente da câmera para o olhar do scanner; da caneta tinteiro a caneta escaneadora; da maquina de escrever ao teclado e mouse do computador; dos livros impressos aos e-books; das ‘caixas box’ aos ‘pen drives’ e cartões de memória. Do segundo milênio ao terceiro milênio.

Arquivos em nuvens, entre tecnologias da informação e comunicação (TICs). A missão maior do IHGRN é manter o preservarcionismo documental diante uma globalização que tende a mixar economias, histórias, culturas e ideias, com a tendência de uma dominação simbólica daquele povo que se destacar diante de outros povos.


Entre Natal e Parnamirim/RN ─  30/03/2014


Texto escrito para:

Jornal de HOJE – Natal/RN

sexta-feira, 14 de março de 2014

Avia! Uma nova descoberta !!!

Avia! Uma nova descoberta !!![1]


Avia que uma lagoa nova surgiu em Natá (Natal/RN). Formando uma nova ribeira com rocas e viveiros, de maruins e mutucas. Noticias vindo de um satélite perto do planalto junto à BR, confirmam conhecimentos globais e americanos da cartilha do ABC.

Descobrem que a cidade não é alta como Petrópolis (RJ). Do alto de Candelária, se avista uma lagoa seca, a lagoa nova e uma arena de dunas. E na época das chuvas as águas encobrem ruas, praças e obras cheias de metralhas e parangolés.

Em determinadas épocas do ano, quando São Pedro entorna suas águas sobre a cidade, a situação fica mais feia que briga de foice, e o povo reclama ‘mai’ que bode na chuva. Eita piula, haja Baldos e baldes para escoar, é o nó da goiaba.

As águas encobrem um capim macio, jogando areia preta e barro vermelho no morro branco. Mãe Luiza e Felipe Camarão, já estão carecas e cascudos de saber, é fogo! Tem que ser artista e forte para ficar no meio. Hora é uma barreira do inferno, hora é uma barreta, não basta apoiar o cotovelo e esperar, mas não perderam a esperança, não se amofinam e nem ficam ariados.

Para efeito de segurança e paciência na hora do furdunço e do alvorosso, num arrede o pé. Motoristas devem juntar uma laminha, uns miúdo e equipar seus veículos. Deve ter: redinha, merenda e mói; cacimbinhas, frasqueiras e gancho de igapó, para segurança durante as chuvas, e paciência para aguardar o termino da precipitação. Arrudiar sem arengas enquanto a água não esgota.

Durante as chuvas a cidade vira um fuá. Um frivião de gente fubenta com olhos esbugalhados segue pelas ruas sebosas sem transporte e sem destino, com a inhaca do fim do dia. Um povo que tem sustança para enfrentar entreveros, e não esmulece diante de outros estribados.

O Bom Pastor num pé e noutro faz uma anunciação à cidade de Nazaré: Ô cidade da moléstia. Tá uma mundiça, marmota!

Morroia, apois desista, chega de estripulia! Natal precisa ir à salinas tomar um banho de sal e alecrim, do contrario a Copa corre o risco de ir para as quintas.



Entre Natal e Parnamirim/RN ─  14/03/2014


Texto escrito para:

Blog.





Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento

Key Words: management; quality;  knowledge


Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA





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